Em junho e em setembro deste ano, a AAPPREVI alertou aos seus associados que o Governo Federal está de olho no bilionário patrimônio da PREVI para financiar de maneira transversa as megas obras de infraestrutura do nosso País.

Como se não bastasse, sindicalistas também estão de olho na saúde financeira da PREVI e nos seus ativos financeiros.

Neste ponto, convém informar que o SINPREV – Sindicato Nacional dos Participantes das Entidades Fechadas de Previdência Complementar diz ter realizado um estudo e, como conclusão, está propondo que o Governo Federal determine a transferência da gestão dos fundos de pensão deficitários (FUNCEF da CEF, PETROS da Petrobras e POSTALIS dos Correios) para a PREVI. Vejam essa notícia: https://sinprev.org.br/noticia/sinprev-apresenta-proposta-para-recuperar-prejuizos-dos-fundos-de-pensao/57.

A AAPPREVI entende que essa transferência de gestão dos fundos de pensão deficitários para a PREVI vai consumir as energias dos seus gestores, pois a gestão de investimentos em ativos financeiros e em imóveis, por exemplo, é uma atividade de altíssima competitividade. E no momento que se deparar com um excelente negócio, os gestores da PREVI vão aplicar em favor dela ou em favor dos fundos deficitários?

O SINPREV informou que essa sua proposta está prevista no inciso XIV do art. 2º e no Parágrafo Único do art. 7º da Resolução CGPAR/ME n. 37/2022.

Diante disso, é necessário que as diversas entidades que declaram que agem em defesa da PREVI se manifestarem contra as investidas dos políticos (Governo Federal) e dos sindicalistas (SINPREV).

A AAPPREVI conclama às demais associações para agirem em defesa da PREVI, para que ela (PREVI) não seja usada por políticos e por sindicalistas na gestão do patrimônio de seus participantes.

Curitiba – PR, 23 de outubro de 2024.

MARCOS CORDEIRO DE ANDRADE

Presidente

 ANTONIO AMÉRICO RAVACCI

Vice-Presidente Financeiro

 JOSÉ TADEU DE ALMEIDA BRITO

Assessor Jurídico da AAPPREVI

Advogado – OAB-PR 32.492, OAB-DF 45.904 e OAB-RJ 185.032